O Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) tendo como relator João Gebran Neto não só manteve a condenação de Lula no caso do sítio de Atibaia como aumentou-lhe a pena para 17 anos e quatro meses.
Até aí nada de anormal, já era mais esperado que fossem condenar, apesar de todo embasamento jurídico da defesa demonstrando a farsa montada à base do “copia e cola” e processualmente nula por decisão do STF como se estabelece uma pena enorme.
Dizer que é um julgamento parcial e político é chover no molhado. O TRF4 é o Judiciário sem máscara, com indisfarçável ódio de classes.
O crime de Lula foi ter ousado, como operário, chegar à presidência da República e ter feito o melhor governo da história do país e ter melhorado a condição de vida de milhões de pessoas.
Se ele tivesse nascido em uma família bem aquinhoada, sua “meritocracia” seria reconhecida, mesmo se nunca tivesse levantado um dia sequer na vida para trabalhar. Do tipo de gente como Aécio Neves, que jamais a justiça (em minúsculo mesmo!) o alcançará para perturbar o seu sossego.
No país, desses que o julgaram, trabalhar como operário é o mesmo que ser um indigente, sem direito a nada! Muito menos ter um julgamento pretensamente justo.
Portanto, dizer que essa turma de pretensiosos julgadores o odeia é um pleonasmo.
Eles não só mantiveram a sentença que já era absurda, mas aumentaram a pena que é quase o dobro do que Sérgio Moro havia fixado no escandaloso caso do triplex.
Por mais que a defesa seja competente, e têm utilizados todos meios legais, inclusive recorrendo a Corte Interamericana de Direitos Humanos, a ONU, ao STF, e etc., todos nós sabemos que é inócuo. Para condenar Lula, vale tudo, até mesmo uma sentença de um juizeco, borrada numa folha de papel higiênico!
Só há uma maneira para reverter uma situação como essa, é colocando o povo na rua como está acontecendo em vários países, fazer a elite tremer ou ficar reclamando ao vento por uma Justiça que não existe!