A investigação, em curso no Ministério Público do Rio (MP-RJ), descobriu a ligação entre funcionários do então deputado estadual e as milícias armadas, que atuam no Estado do Rio
Plantonista do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli suspendeu, a pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), todos os inquéritos que tramitam em todas as instâncias da Justiça. Todos aqueles que se baseiam em dados compartilhados por instâncias de monitoramento, em especial o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), desde que não tenham prévia autorização judicial.
A investigação, em curso no Ministério Público do Rio (MP-RJ), descobriu a ligação entre funcionários do então deputado estadual e as milícias armadas, que atuam no Estado do Rio. Em maio, Toffoli encontrou-se com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, para firmar o chamado “pacto” dos três Poderes.
Coaf
Licenciado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, não comenta as ligações da família de Bolsonaro com milicianos e as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador. Advogados do senador, por sua vez, encaminharam ao STF um tema de repercussão geral que trata justamente da possibilidade de compartilhamento de dados por órgãos de controle sem prévia autorização judicial.
Quanto a Flávio Bolsonaro, o Coaf informou hora e data de cada depósito de R$ 2 mil, feito entre junho e julho de 2017. Foram no total 48 depósitos, somando R$ 96 mil.
Do CdB