Diante quadro incerto da economia mundial, alguns movimentos de países chaves faz acender o sinal de alerta mundial.
A Rússia atualmente a maior compradora do mundo, tem procurado diminuir suas reservas em dólares e optando pelo ouro, a China como maior credora dos EUA também segue esta tendência.
Também houve a retirada de todo o ouro da Áustria, Turquia do Federal Reserve dos EUA.
A Alemanha em 2017 completou a retirada da metade de suas reservas de ouro dos EUA.
Cada país geralmente tem suas razões para retirar as reservas de ouro do exterior, contudo, entre as causas principais de tantas coincidências é a falta de confiança nos EUA.
Também outro fator que leva os países se resguardar no ouro, é devido as sanções econômicas que os EUA comumente utiliza para atingir a economia de países considerados hostis tais como a Rússia o Irã e a Venezuela.
Outro meio de proteção que estes países estão utilizando para driblar as sanções é a utilização de divisas próprias para trocas comercias. A Rússia tem acordos comerciais com a utilização de divisas próprias com a China, Irã e a Turquia. A China para fugir do controle do dólar está fechando contrato de compra de petróleo em Yuans, a Venezuela por sua vez está vendendo petróleo também em Yuan.
O Irã substituiu recentemente o dólar pelo euro como moeda para as suas operações de comércio exterior.
Ainda sobre o Irã, o presidente Trump acaba de cancelar unilateralmente o acordo nuclear com este país ocasionando uma nova crise internacional, as bolsas em todo mundo teve quedas acentuadas. Na América do Sul como resultado, a Argentina em meio da crise cambial devido a alta do dólar volta depois de 15 anos ao FMI para pedir 30 bilhões de dólares emprestado.
No Brasil o dólar foi a R$3,61, não se sabe até quando o país vai aguentar segurar esta cotação, apesar dos 350 bilhões de dólares de reserva deixado pelo pela presidenta Dilma Roussef.
O exemplo da Argentina e por efeito Orloff deverá seguido pelo Brasil, demonstra que políticas econômicas neo liberais só leva o fracasso das nações.
Com essas todas essas incertezas e turbulências dos mercados globais, a única certeza que tenho é que os EUA não será derrotado por armas, e sim pelo que mais ama, o dinheiro!