Dados oficiais do US Census Bureau informa que a taxa de pobreza nos Estados Unidos finalmente caiu abaixo do nível anterior à recessão, mas o otimismo para por aqui! O que não foi muito divulgado é que o número de americanos que vivem na pobreza ainda é superior do que em 2007.
Esse número porém é ainda maior se comparado ao que era em 1964, quando a Guerra contra a Pobreza começou.
Atualmente o número de americanos que vivem na pobreza – 38,1 milhões – é aproximadamente o mesmo que a população da Califórnia, e muito superior a população total da Venezuela – 31,98 milhões (2017) – é só uma pequena provocação aos fascistas de Bolsonaro.
Nos EUA, será considerada pobre, uma família composta por 2 adultos e 2 crianças e com uma renda anual até US $ 25.465.
Em janeiro de 1964, o Presidente Lyndon Johnson utilizou seu discurso no Estado da União para iniciar uma “guerra incondicional à pobreza”. O esforço incluiu medicare, Medicaid, cupons de alimentos e benefícios expandidos da Seguridade Social.
As medidas de Johnson funcionaram. A taxa de pobreza na América caiu de 19% em 1964 para apenas 11,1% em 1973. Porém, a taxa de pobreza parou de cair a partir de 1973, e em nenhum ano desde então tem sido tão baixa. Enquanto isso, graças à crescente população americana, o número absoluto de americanos em situação de pobreza voltou aos seus níveis do início da década de 1960. Atingiu o recorde de 46,3 milhões em 2010 – mais do que o dobro do ponto mais baixo em 1973.
Na década de 1960, a desigualdade era um problema causado pela alta prevalência de pobreza. Hoje, é ocasionada pela concentração de riqueza que está em poder de 1% da população mais rica. A pobreza, no entanto, continua sendo um problema insolúvel para os EUA.