Segundo a pesquisa XP-Ipespe, 38% avaliam como ruim ou péssima a gestão do presidente neofascista, 3 pontos percentuais acima do que mostrou a pesquisa de julho. Se comparar desde a sua posse em janeiro, o índice de rejeição do “presidente” (insisto em colocar minúsculo mesmo) simplesmente dobrou. Porém, é preciso fazer uma ressalva ao analisar os números, o fato é que ele ainda mantém sua base apoio compostos por segmentos do eleitorado mais à direita ainda que com pequeno desgaste.
Em janeiro, Bolsonaro tinha uma avaliação de “ruim ou péssimo” nacional de 20%, agora são 38%. É também verdade que ele não perdeu seus apoiadores na mesma proporção que aumentou sua rejeição. O apoio baixou de 40% para 33%.
Mas se tomarmos por exemplo aquele grupo dos que não “sabe ou não quiseram responder”, essa parcela praticamente foi perdida devido sua inabilidade política, ataques insanos e desnecessários, e até opiniões de conteúdo escatológicos. Até na região onde é mais forte perdeu apoio, sua aprovação no Sul caiu de 47% para 37%, no Nordeste (devido seu racismo) sua rejeição mais que dobrou, foi de 26% para 53%.
Na região Sudeste, ele teve também uma piora significativa, passando de 22% para 33%.
Apesar dos números estarem piorando, eles ainda não refletem o crescimento da rejeição de Bolsonaro nos grandes centros como Rio e São Paulo, mesmo porque este levantamento ainda não “captou” os ânimos dos eleitores após a desastrosa aprovação da reforma da previdência.
Aguardaremos para os próximos dias as novas pequisas, porém fica cada dia mais claro que Bolsonaro coleciona mais inimigos do que conquista apoiadores.