A Sérvia juntou-se à Argentina, Bielo-Rússia e Rússia esta semana para estar entre os primeiros países a aprovar e administrar a vacina russa Sputnik V.
A Rússia abriu seu próprio caminho na corrida das vacinas, da Sputnik V, a única vacina financiada pelo estado que recebeu autorização de emergência, apesar de haverem duas candidatas em estágio avançados de testes, a Vektor e a do Centro Chumakov.
Os desenvolvedores da vacina dizem que ela tem uma taxa de eficácia acima de 91%, embora isso ainda não tenha sido publicado os resultados dos testes em uma revista científica ou regulador internacional.
Agora, a Rússia está buscando vacinar sua população e, ao mesmo tempo, exportar doses para todo o mundo. O governo diz que 1 milhão de russos foram vacinados.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse a Vladimir Putin na quarta-feira que está aberta à fabricação de doses da vacina na Alemanha, se for aprovada pelos reguladores de saúde da UE.
O reguladores de saúde na China aprovaram recentemente a primeira vacina caseira do país, desenvolvida pela empresa farmacêutica estatal Sinopharm, para uso geral.
Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Paquistão e Marrocos estão entre os que receberão as doses do Sinopharm, enquanto a Turquia, a Indonésia e o Brasil encomendaram uma vacina desenvolvida por outra empresa chinesa chamada Sinovac Biotech.
Reguladores no Brasil anunciaram quinta-feira que a vacina Sinovac é 78% eficaz. A Sinopharm afirma que sua vacina é 79% eficaz, com base em dados preliminares.
Se as vacinas da China se mostrarem eficazes – e o país puder fabricar quantidades suficientes para cobrir as necessidades domésticas e as exportações significativas para o mundo em desenvolvimento – isso pode melhorar significativamente as perspectivas de vacinação global nos próximos anos. Também poderia oferecer à China um aumento significativo de influência – “soft power”.
Parte da razão pela qual tantos países estão fazendo fila para compra das vacinas da China e da Rússia é que as vacinas Pfizer e Moderna são mais caras e destinadas quase que exclusivamente para os países mais ricos.