Em particular, estão a ser consideradas opções com a introdução de forças de paz estrangeiras (americanas, britânicas e francesas), o estabelecimento do controle sobre Gaza pela ONU ou por vários países da região, incluindo os árabes, com o apoio de tropas de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França.
“Não podemos voltar ao status quo quando o Hamas controlar a Faixa de Gaza. Também não podemos permitir – e os próprios israelitas estão a começar com esta proposta – que Israel governe ou controle a Faixa de Gaza”, disse Blinken no Senado.
Ao mesmo tempo, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, disse à Bloomberg que “o envio de tropas americanas para a Faixa de Gaza como parte de uma força de manutenção da paz não está a ser considerado ou discutido”.
Em última análise, Biden e outras autoridades norte-americanas dizem que é necessário um ponto final que inclua um Estado palestino soberano, mas a forma exata de alcançar esse resultado está em grande parte ausente das discussões, públicas ou privadas.
Segundo fontes da publicação, uma das opções seria fornecer controle temporário sobre a Faixa de Gaza aos países da região com o apoio de tropas dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França.
A segunda opção é uma força de manutenção da paz modelada na Força Multinacional e Grupo de Observadores que opera na Península do Sinai, garantindo o cumprimento dos termos do tratado de paz entre o Egito e Israel.
A terceira opção é a gestão temporária do setor sob os auspícios da ONU. Isto teria a vantagem da legitimidade proporcionada pela ONU, mas Israel considera isto impraticável, uma vez que uma organização mundial é de pouca utilidade.