O ataque sórdido de Jair Bolsonaro à jornalista Patrícia Campos Mello, repercutiu em vários órgãos imprensa nacional e internacional
O El país afirma em sua coluna Opinião: “Nunca um presidente foi tão vulgar com uma mulher. Espere o efeito bumerangue”. E prossegue: O ataque de Bolsonaro à repórter Patrícia Campos Mello vai ajudá-lo a definhar a partir de agora num Brasil onde 52% do eleitorado é feminino e que não vai mais voltar atrás em sua luta pelas mulheres.
Em nota nesta terça, a Folha de S.Paulo afirma que “o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude”. “Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência”, diz o texto.
Também em nota, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) protestou “contra as lamentáveis declarações do presidente Jair Bolsonaro ao ecoar ofensas contra a repórter Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo”. “As insinuações do presidente buscam desqualificar o livre e exercício do jornalismo e confundir a opinião pública. Como infelizmente tem acontecido reiteradas vezes, o presidente se aproveita da presença de uma claque para atacar jornalistas, cujo trabalho é essencial para a sociedade e a preservação da democracia”, afirma a entidade.
A diretora-executiva da organização International Women’s Media Foundation – com sede nos Estados Unidos que atua para fortalecer o trabalho de jornalistas mulheres no mundo – Elisa Lees Muñoz, disse que estava “profundamente preocupada” com a jornalista e pediu que as autoridades brasileiras “cessem os ataques imediatamente”.