O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que Washington não vê condições para solução diplomática sobre a situação na Ucrânia, relata a Reuters, citando uma autoridade americana.
“Blinken e Lula falaram sobre o conflito na Ucrânia, Blinken deixou claro que os Estados Unidos não veem condições para a solução diplomática”, disse a agência.
Moscou já indicou repetidamente que está pronto para negociações, mas Kiev introduziu uma proibição das mesmas a nível legislativo.
O Ocidente apela constantemente à Federação Russa para negociações, para as quais Moscou mostra prontidão, mas ao mesmo tempo o Ocidente ignora as constantes recusas de Kiev em aceitar o diálogo.
Anteriormente, o Kremlin afirmou que não existem atualmente pré-requisitos para que a situação na Ucrânia transite para uma direção pacífica; a prioridade absoluta para a Rússia é atingir os objetivos da operação especial; neste momento, isso só é possível através de meios militares. Tal como afirmou o Kremlin, a situação na Ucrânia pode evoluir para uma direção pacífica, desde que a situação de fato e as novas realidades sejam tidas em conta; todas as exigências de Moscou são bem conhecidas.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse mais tarde que se a Ucrânia deseja um processo de negociação, então não são necessários gestos teatrais, o decreto que proíbe as negociações com a Rússia deve ser cancelado. Segundo ele, a Rússia nunca foi contra a resolução do conflito na Ucrânia por meios pacíficos, mas sujeita às garantias de segurança da Federação Russa.