A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), anunciou nesta terça-feira a ampliação do bloqueio de bolsas de pós-graduação. O novo congelamento, que faz parte do esforço de contingenciamento do orçamento do governo federal, afeta cursos que tiveram duas avaliações consecutivas com nota 3, ou que caíram da nota 4 para a 3. Na escala da Capes, que vai até 7, a nota 3 é a mínima para credenciar um curso. Serão ao todo 2.724 novos bloqueios, que se somam às 3.474 bolsas ociosas já congeladas.
A previsão da Capes é de que a medida represente uma economia adicional de R$ 4 milhões este ano e de R$ 35 milhões em 2020.
Os bolsistas atuais não serão afetados. Mas, assim que terminarem seus cursos, 70% das vagas ocupadas por eles serão congeladas. Em outras palavras, não serão oferecidas a novos bolsistas. Assim, os novos bloqueios não serão imediatos, mas ocorrerão à medida que os atuais bolsistas se formarem. Na Amazônia Legal, o bloqueio será menor, de 30%. Segundo a Capes, o objetivo disso é resguardar a política de redução de desigualdades regionais.
No mês passado, a Capes já havia anunciado o corte de 3.500 bolsas –depois da repercussão negativa com a comunidade acadêmica e científica, 1.200 foram reabertas em cursos com conceitos 6 e 7. Já na ocasião, Anderson Ribeiro Correa, presidente da Capes, anunciou que um segundo corte poderia ser feito….
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Fontes: O Globo/UOL