Jesus, o criador do guaraná maranhense, era da escola marxista do governador Flávio Dino (PCdoB). O criador do Guaraná Jesus era ateu, comunista e chegou a ser excomungado da Igreja Católica
Jesus Norberto Gomes nasceu em Vitória do Mearim no ano de 1891 e aos 14 anos foi morar em São Luís, capital do Maranhão.
Ainda muito jovem trabalhou em uma farmácia onde aprendeu a técnica da manipulação de remédios. Aos 20 anos adquiriu sua primeira farmácia que deu o nome de Pharmacia Sanitária.
No ramo farmacêutico, Jesus dedicou-se a criar xaropes antigripais e águas gaseificadas.
O primeiro Guaraná Jesus tinha sabor amargo e não agradou. Ele, porém, continuou aprimorando a fórmula, até resultar na Kola Guaraná Jesus, de gostosos aroma e sabor.
Jesus Gomes morreu em 1963 e para sempre será lembrado como o inventor do famoso Guaraná Jesus.
A marca Guaraná Jesus foi comprada pela Coca-Cola, que tem o hábito de comprar refrigerantes concorrentes para tira-los do mercado e evitar a concorrência. Mas devido ao apelo popular e o apreço pela marca, o guaraná continuou sendo vendido.
O criador do refrigerante, quem diria, era ateu, tinha fama de comunista e foi excomungado pela Igreja Católica depois de uma briga com um padre.
A família conta que, depois de ser exorcizado, Jesus mandou trazer da Alemanha uma série de caras de Fausto (personagem de Goethe que vende a alma ao demônio) e as colocou nas entradas da farmácia, somente para alimentar a lenda.
Jesus Norberto Gomes morreu sem retornar à Igreja.
Bolsonaro diz que ‘virou boiola’ após tomar guaraná cor-de-rosa no Maranhão
O presidente fez piada homofóbica ao tomar um copo do tradicional Guaraná Jesus. A bebida tem a cor rosa.
“Agora eu virei boiola. Igual maranhense, é isso?”, disse Bolsonaro na última quinta-feira (29).
“Guaraná cor-de-rosa do Maranhão aí. Quem toma esse guaraná aqui vira maranhense”, disparou.
Minutos depois, o presidente insistiu na piada homofóbica. “Guaraná cor-de-rosa do Maranhão, f*eu, f*eu. É boiolagem, isso aqui.”
O presidente Jair Bolsonaro esteve no estado do Maranhão para usar a máquina pública e fazer campanha negativa contra candidatos do PCdoB, acusou o governador Flávio Dino.
Do Blog do Esmael