Na sexta-feira (15/02) completou 15 dias da greve nacional dos petroleiros, representados pelos sindicatos da FUP, que exigem a suspensão imediata das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná
15° dia: Greve dos petroleiros já é a maior da categoria desde a histórica greve de 1995
Da FUP
Há 15 dias em greve nacional, petroleiros representados pelos sindicatos da FUP exigem a suspensão imediata das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR). São 144 trabalhadores da fábrica que receberam telegramas de convocação para comparecer a hotéis da região de Araucária onde seriam feitas as rescisões dos contratos de emprego, uma violação do Acordo Coletivo de Trabalho. Por isso, petroleiros da FAFEN protestaram contra essa arbitrariedade da gestão da Petrobrás e queimaram os telegramas com os comunicados de demissão.
A greve está cada dia maior com a categoria fortalecendo o movimento nas bases, enquanto a direção da Petrobrás aposta no conflito criminalizando a greve dos petroleiros, mentindo para o judiciário e recusando-se a negociar com Comissão Permanente de Negociação da FUP que se mantém desde o dia 31 de janeiro à mesa de reunião numa das salas do Edise no Rio de Janeiro.
Em documento protocolado na última quinta-feira, os petroleiros reforçam, com a mesma pauta entregue anteriormente, a disposição de buscar uma solução para o impasse, desde que a Petrobras suspenda imediatamente as demissões na Fafen-PR e as medidas unilaterais tomadas contra os trabalhadores e que levaram a categoria à greve.
Confira no link abaixo os documentos:
Pontos apresentados pela FUP na petição:
> Suspensão imediata das demissões na FAFEN-PR
> Cancelamento da nova tabela de turno que foi imposta pela gestão aos trabalhadores das unidades operacionais