O governo venezuelano negou um suposto confronto entre militares e moradores de uma comunidade indígena no estado de Bolívar.
Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, e o presidente da Assembléia Nacional Constituinte (ANC) Diosdado Cabello, negou na sexta-feira um suposto confronto entre membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e moradores da comunidade indígena Pemon no estado oriental de Bolívar
“Está demonstrado que o evento em Kumarakapay não envolve a Guarda Nacional Bolivariana por causa do tipo de cartuchos que foram usados lá”, disse Cabello, confirmando a morte de uma pessoa durante os eventos.
No mesmo sentido, Arreaza explicou que esta é outra “operação de falso positivo”, em que as armas usadas “não correspondem às armas da GNB” e “até mesmo um dos feridos foi por uma flecha”, disse ele.
“Fácil dizer que Nicolás Maduro mandou matar seu povo!”, denunciou o chanceler ante a ampla operacão midiática que buscava vincular o ocorrido à ação do governo venezuelano.
Uma mulher indígena morreu e ao menos outras quatorze pessoas ficaram feridas em um confuso episódio em Kamaracupay, município da Grande Sabana no estado Bolívar, perto da fronteira com o Brasil.
A vítima fatal, identificada como Soraida Rodríguez, foi morte por bala perdida quando se encontrava dentro da sua casa, segundo informações das mídias locais.
De acordo com as investigações preliminares sobre o ocorrido, “bandos armados do deputado Américo de Grazia do partido Vontade Popular” estariam envolvidas no incidente, afirmou Diosdado Cabello em declarações à prensa.
Do Telesur