Apoiadores se mostram decepcionados, mas ainda mantêm esperança de que o “mito” esteja sendo forçado a agir assim
48 horas depois das manifestações do dia 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) protagonizou dois recuos, nesta quinta-feira (9), e que deixaram sua base de apoiadores nas redes sociais dividida, confusa e contrariada.
Primeiro, veio o pedido para que os caminhoneiros que o apoiam deixassem de obstruir rodovias e voltassem ao trabalho. Depois, veio uma nota oficial recuando em seu discurso proferido em São Paulo no dia 7, em que chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “canalha” e disse que não cumpriria ordens judiciais que partissem do magistrado.
Com isso, o núcleo duro de apoio a Bolsonaro rachou. O primeiro sinal veio do economista Rodrigo Constantino, um dos mais sólidos – até hoje – apoiadores do presidente. Aparentemente se sentido vencido, ele declarou “game over” (fim de jogo) em suas redes sociais, citando também um discurso de Bolsonaro proferido nesta quinta em que faz elogios à China. Veja abaixo:
Dia 7: multidão nas ruas com pauta patriótica condenando o arbítrio
Dia 9: Bolsonaro elogia China como essencial e pede desculpas ao STF.
Game over.— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) September 9, 2021
Ele não foi o único. Ainda que incrédulos, não foram poucos seus apoiadores que expressaram contrariedade com os recuos do presidente, mesmo que mantendo a esperança de que se trata de algum tipo de estratégia do “mito”, ou medidas que teria sido forçado a tomar pelas forças políticas que lutam para “comunizar” o país. Veja os exemplos abaixo.
Já nos grupos de WhatsApp de apoio ao presidente, o que se viu nesta quinta-feira (9) é um esforço para a manutenção do apoio a Bolsonaro, com intensa proliferação de teorias que explicam os motivos para as recentes atitudes do “mito”, como pode se ver abaixo.
Fonte: BdF