País contabiliza 34021 óbitos e mais de 614 mil casos da doença
Com de 1.470 mortes na última 24 horas, o Brasil alcançou 34.021 óbitos pelo novo coronavírus, ultrapassando a Itália (33.689 ) em números de vítimas, de acordo com o boletim do ministério da saúde nesta quinta-feira (4).
O número diário é o maior registrado desde o início da pandemia, o recorde anterior havia sido divulgado na quarta-feira (3) com 1.349 mortos.
Em relação aos números de casos, o país registrou mais 30.925 infecções, elevando a quantidade de pessoas contaminadas para 614.941.
Apesar desses números desastrosos e o país em curva ascendente da pandemia, o que se houve por todos os lados, é flexibilização disso e daquilo. Cogita-se abrir escola, shopping centers, bares e restaurantes.
Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, por sinal, são as cidades mais atingidas pela pandemia, o que se vê nas periferias são grande parte dos comércios de portas abertas, camelôs e aglomerações como se não houvesse nenhum risco iminente. O isolamento social está cada vez mais distante das pessoas mais pobres, devido a busca premente para atender necessidade, como conseguir alimentos.
Pelos números divulgados nesses últimos dias, e se nada for feito, a não ser a sabotagem deliberada do governo Bolsonaro contra o isolamento social, a previsão é que teremos até o final desse mês mais que o dobro de número de mortos em nome de uma economia neoliberal moribunda.