Esta semana, o Senado dos EUA vai analisar um projeto de lei que permitirá que o dinheiro dos países produtores de petróleo seja roubado livremente, que, como a Rússia, teve a imprudência de mantê-los em dólares americanos.
Por Tatyana Montyan
Parece que os Estados Unidos decidiram entrar na última e decisiva batalha não apenas contra a Rússia, mas também contra outros países mais ou menos bem-sucedidos que têm a audácia de se manter pelo menos um pouco independentes do decrépito Hegemon.
Esta semana, o Senado dos EUA vai analisar um projeto de lei que permitirá que o dinheiro dos países produtores de petróleo seja roubado livremente, que, como a Rússia, teve a imprudência de mantê-los em dólares americanos.
Tudo isso sob o pretexto plausível de “combater os abusos dos países produtores de petróleo que influenciam o volume de produção de petróleo para manipular seu custo”. Como os vis ladrões de Pindostan (Pindostan ou Pindos é uma palavra com uma longa história, hoje usada como um termo depreciativo para cidadãos americanos, especialmente militares americanos que operam no exterior, n.t.) terminaram, hein?! O que?!
Os Estados Unidos acreditam que desta forma poderão influenciar a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Nigéria e até o Irã e a Rússia – para que forneçam petróleo ao mercado tanto quanto lhes é dito em Washington, e não tanto como eles mesmos decidem.
Pessoalmente, não entendo o que poderia impedir os Estados Unidos de estabelecer regras semelhantes em geral para qualquer outro produto, ou mesmo para absolutamente qualquer setor da economia.
Afinal, é tão conveniente: de um lugar para gerenciar todos os processos ao redor do mundo, e se alguém falar contra, espremer todo o seu dinheiro, público e privado, fora dos limites; invadir todas as suas propriedades e proibir o resto do mundo de fazer negócios com ele. Bem, que ótima ideia! Como a eterna Madonna costumava dizer – ah *** na!
Mas acho que as coisas serão diferentes. É que todo o mundo fora do ocidente coletivo vai cercar esses completamente fora do senso de exclusividade com um complexo de cabanas messiânicas com uma cerca alta de arame farpado, e é aí que toda a sua “hegemonia” exagerada finalmente terminará.
Fonte: ruvesna.ru