Enquanto membros do governo neofascista faziam negociatas com representes de vacinas inidôneas, a Anvisa criava enormes empecilhos com fabricantes de vacina, especialmente com a vacina russa Sputnik V, ao exigir uma série de documentações e procedimentos que tornaram impeditivos a sua importação.
Agora, os imunizantes destinado ao Brasil serão destinados para outros países. Isso é um absurdo!
É mais uma sabotagem desse desgoverno, contra a saúde da população.
Como diz o velho adágio utilizada por trambiqueiros, “cria-se dificuldade para comprar facilidade!”
De acordo com a reportagem da agência Sputnik, o governador do Piauí, Wellington Dias, afirmou que “é lamentável” que vacinas disponíveis sejam impedidas de entrar no Brasil “devido a uma decisão da Anvisa”.
O presidente do Consórcio Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou nesta quinta-feira (5) a suspensão do acordo com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) para compra de 37 milhões de doses da vacina Sputnik V contra a COVID-19.
Nas redes sociais, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), comentou que a suspensão acontece “devido a novas limitações impostas” pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Consórcio Nordeste diz que essas exigências não teriam sido feitas a outro imunizantes usados no Brasil.
“É lamentável, o Brasil vive uma situação com alta mortalidade, mais de mil óbitos por dia. Temos vacinas disponíveis, mas impedidas de entrar no Brasil devido uma decisão da Anvisa que faz uma alteração no padrão de teste junto com a não inclusão [da Sputnik V] do Ministério da Saúde no plano nacional de vacinação e a falta da licença de importação, tivemos [que avançar com] a suspensão da entrega da vacina até que se tenha uma autorização do uso do imunizante no Brasil”, afirmou o governador Wellington Dias, citado pelo portal G1.
De acordo com Dias, o RFPI anunciou que vacinas que seriam destinadas para o Brasil serão enviadas para Argentina, México e Bolívia.
Sputnik e Anvisa
Em 26 de abril, a Anvisa havia rejeitado o pedido de importação da Sputnik V feito pelos governadores do Nordeste. Na ocasião, a agência alegou falta de informações suficientes para garantir a segurança, a qualidade e a eficácia da vacina.
Em 4 junho, Anvisa decidiu recomendar a importação excepcional e temporária da Sputnik V e da vacina indiana Covaxin. Foram autorizados quantitativos reduzidos de doses para vacinação de 1% da população de cada um dos estados que pediram a liberação.
A vacina Sputnik V contra a COVID-19 foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya) na Rússia, com o apoio do RFPI. O imunizante russo já foi aprovado em cerca de 70 países, ocupando a segunda posição mundial em aprovações de reguladores estatais. A vacina tem eficácia de 97,6%, baseando-se na análise dos dados de 3,8 milhões de russos vacinados, sendo esta porcentagem mais alta do que a eficácia revelada antes na revista científica The Lancet (91,6%), de acordo com o RFPI e o Centro Gamaleya.