A mais recente missão da China a Marte, que inclui um veículo terrestre, veículo espacial e orbital, foi lançada naesta quinta-feira (23/07) ao Planeta Vermelho.
Se a missão for bem-sucedida, a China se tornará a segunda nação depois dos EUA a operar um veículo espacial na superfície de Marte.
A missão é a segunda das três que deverá ser lançada este mês à Marte.
Os Emirados Árabes Unidos já lançaram a sonda Hope e a NASA planeja lançar seu rover Perseverance em 30 de julho.
A missão da China, chamada Tianwen-1, foi projetada para realizar extensa pesquisa geológica e mapeamento do Planeta Vermelho, de acordo com um artigo escrito por especialistas envolvidos na missão publicada na Nature Astronomy na semana passada.
“Cientificamente, o Tianwen-1 é a missão mais abrangente para investigar a morfologia, geologia, mineralogia, ambiente espacial e distribuição de solo e água-gelo marcianos”, diz o artigo.
A missão está carregando 13 instrumentos científicos no total, com sete no orbitador e outros seis a bordo do veículo espacial – todos com o objetivo de obter uma imagem completa do que está acontecendo no Planeta Vermelho hoje.
Para a China, essa missão é um ponto de orgulho nacional e uma demonstração de força que provaria que o investimento significativo do país no espaço valeu a pena.
A previsão é que o Tianwen-1 alcance a órbita em torno de Marte em fevereiro de 2021, com as operações científicas iniciando em abril.