Conforme o dito popular – “é errando que se aprende a errar” – os mesmos órgãos de mídia que tinham caído nas últimas provocações da CIA&KCIA sobre ‘banda norte-coreana metralhada e atirada aos cães’ e ‘ministro executado com canhão antiaéreo por dormir durante preleção do líder norte-coreano’ resolveram repetir a dose e acreditar que a fabricação exposta em um pasquim sul-coreano, sobre auxiliares de Kim Jong Un “executados” e seu braço direito, Kim Yong Chol, “preso em campo de trabalhos forçados”, poderia ser verdade.
Nas vezes anteriores, a “ressurreição” dos mortos – aliás, mortos e estraçalhados – fez esses órgãos de mídia ficarem muito mal em matéria de credibilidade e de imparcialidade. Contra qualquer regime que não seja vassalo de Washington, vale qualquer coisa, mesmo as mais absurdas e desprovidas de nexo.
Conforme o departamento de Fake News da CIA&Assets, as “execuções” e “campo de trabalho forçado” seriam as punições ordenadas por Kim após o colapso da cúpula com Trump de fevereiro. Foi KimYong Chol que conduziu as negociações com o secretário de Estado Mike Pompeo.
Dessa vez, as manchetes sobre o perverso Kim foram, nos textos, atenuadas com certas ressalvas quanto às fake news, mas nada disso adiantou, porque os maléficos norte-coreanos seguem determinados a não deixarem no barato as barrigas jornalísticas de ninguém e a agência estatal KCNA divulgou foto de Kim Yong Chol em companhia de Kim Jong Un, em um recital em Pyongyang.
A KCNA nomeou Kim Yong Chol como a décima pessoa entre um grupo de 12 autoridades que acompanharam Kim Jong Un e sua esposa, Ri Sol Ju, em uma apresentação de arte amadora de esposas de oficiais do exército norte-coreano no domingo.
Os argutos mancheteiros que reincidiram no ridículo provavelmente não vão tentar argumentar que, quem sabe, os executados foram efetivamente executados – tendo em vista os procedentes do sucesso da arte ressuscitatória norte-coreana, quase tão boa quanto sua tecnologia de mísseis e de dissuasão nuclear. Mas mesmo assim deve ter editor se coçando todo, sobre se não dava para dizer que o camarada Chol só deu uma passadinha no recital, e já voltou ao campo de reeducação.
Do HP