Para a reunião, que acontecerá na cidade de Jeddah; além do Brasil, foram convidados países como Indonésia, Egito, México, Chile, Zâmbia e Índia.
O Itamaraty confirmou, neste domingo, que enviará representantes da diplomacia brasileira ao encontro na Arábia Saudita, entre os dias 5 e 6 de agosto, que reunirá 30 países para negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. O objetivo é aproximar nações que não estão tão alinhadas com a União Europeia e os Estados Unidos em relação ao conflito.
Para a reunião, que acontecerá na cidade de Jeddah; além do Brasil, foram convidados países como Indonésia, Egito, México, Chile, Zâmbia e Índia. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou sua posição quanto as negociações concluídas no último dia para a confirmação brasileira no evento.
Indicados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irão ao país do Oriente Médio da mesma forma como participaram da reunião de Copenhague, em junho, que contou com representantes dos países do G7, emergentes e dos ucranianos. A Rússia não mandou representantes.
Resistência
Durante o encontro na Dinamarca, o governo de Kiev tentou aprovar uma declaração final na qual os participantes sinalizavam apoio a trechos do plano de paz dos ucranianos. Mas a ideia não prosperou, em especial diante da resistência dos países emergentes. O Brasil também adotou a mesma decisão.
Naquele momento, o representante do Brasil, Celso Amorim, indicou que a aprovação do documento “não seria produtivo” e qualquer ideia de paz precisa nascer de conversas entre russos e ucranianos.
Ainda na reunião em Copenhague, a ausência de Jake Sullivan, conselheiro nacional de Segurança dos EUA, acabou prejudicando a ambição da cúpula. Entretanto, de acordo com o diário norte-americano The Wall Street Journal, ele estaria confirmado para o evento em Jeddah.
Fonte: CdB