Paralisação tem ampla adesão.
O presidente do Brasil , Jair Bolsonaro , vive nesta sexta-feira a primeira greve geral de seu governo convocada por sindicatos , coletivos e diversos movimentos sociais para enfrentar a reforma previdenciária promovida pelo Executivo e que visa restringir o acesso à aposentadoria.
Os sindicatos consideram a reforma proposta por Bolsonaro, que iniciou sua administração em janeiro passado, como uma destruição do sistema previdenciário para sua privatização e seu impacto é reforçado quando combinado com a reforma trabalhista aprovada pelo governo de Michel Temer.
“A greve está na boca de todos e preocupa os empregadores”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
Segundo o portal G1 várias cidades brasileiras registram protestos e paralisações na manhã desta sexta-feira (14). Trabalhadores cruzaram os braços contra os cortes do governo na educação e a “reforma” da Previdência. Por volta de 9h35, ao menos 23 estados e o DF tinham sido afetados.
No início da manhã, os efeitos da paralisação eram sentidos nas grandes cidades principalmente no transporte público e com o fechamento de vias. Somente parte das linhas de ônibus, trem ou metrô funcionavam em capitais como São Paulo, João Pessoa, Curitiba, Maceió e Salvador. No Rio, protestos bloquearam várias vias da cidade.