Como dizia um velho político mineiro, a politica é como as nuvens, você olha para o céu e elas estão de um jeito, instante depois ela muda completamente!
Assim ocorre com recuperação de Lula dos direitos políticos após as sucessivas vitórias no STF, o tabuleiro do jogo mudou completamente de uma hora para outra.
Com Lula no páreo, a chance uma “terceira via” cai por terra. Lula é favorito disparado contra Bolsonaro, ele venceria em todas projeções. Bolsonaro por sua vez possui um núcleo duro de apoiadores principalmente entre evangélicos pentecostais. São numerosos para leva-lo ao segundo turno – em torno de 25 porcento do eleitorado e impedir a viabilidade de um candidato de centro direita mais antenado com a racionalidade, mas insuficiente para garantir a vitória.
Todas as tentativas dos meios de comunicação, e em particular, a outrora poderosíssima Rede Globo e grupos econômicos em manter acesas as chamas da Lava Jato e manter as condenações de Lula fracassaram, não tem como ele não ser candidato.
Sobra pra Bolsonaro
Por não ter votos suficiente para vencer Lula e ao mesmo tempo com força suficiente para impedir o aparecimento de uma terceira via com um perfil de um “Zelenski” à brasileira, como o apresentador global Luciano Huck, do “Lata Velha” – um quadro do programa Caldeirão do Hulk em que carro caindo aos pedaços é maquiado para meses depois voltar ao que era. Mas o Brasil não é uma lata velha, apesar de estar aos pedaços com a desastrosa política econômica de Paulo Guedes. São mais de 14 milhões de desempregado e mais de 19 milhões de pessoas passaram fome no final de 2020. Graças a Bolsonaro o Brasil voltou com força ao mapa da fome.
Na medida que o favoritismo de Lula se consolida, abre a possibilidade que avance um dos mais de 100 pedidos de impeachment de Bolsonaro. Bolsonaro agora é um estorvo para as elites, que procuram desesperadamente um modo de afastá-lo.
O circulo se fecha, agora sabe-se que um grupo de políticos de esquerda e de direita estão de unindo para formalizar um superpedido de impeachment. Esse grupo eclético coloca lado a lado, Marcelo Freixo (PSOL), Gleise Hoffman (PT), PC do B e do outro pasmem, Kim Kataguire (DEM) e Joice Hasselman (PSL) entre outros.
Então, em breve talvez o país fique livre desse psicopata e genocida. Bolsonaro hoje, não vale mais que um pedaço de papel higiênico usado, pois é próprio conteúdo, não é a toa que ele é conhecido como “excrementíssimo” presidente da república.