Do DCM – O cidadão de bem que agrediu enfermeiras que protestavam em Brasília se chama Renan Sena.
Ele é figura carimbada de protestos reais e virtuais em defesa do “mito” na cidade. Em suas redes sociais, compartilha todo tipo de lixo produzido pelas milícias bolsonaristas.
É evangélico, membro da Igreja Batista Vale do Amanhecer.
Posou com faixas contra a China, nas imediações da embaixada, xingando o presidente Xi Jinping de “son of bitch” (sic) e o embaixador Yang Wanming de “filho da puta”.
Com um amigo chamado Wagner Cunha, foi para a frente do STF fazer uma live pedindo pelo artigo 142 da Constituição, que permitiria a Bolsonaro decretar intervenção militar (é mentira).
Nesta sexta, 1º de maio, ele protagonizou o vídeo que viralizou em que parte para cima de profissionais de saúde que participavam de um ato em frente ao Palácio do Planalto.
Elas usavam máscaras, seguravam crucifixos e mantinham distância umas das outras.
A intenção era reforçar a necessidade de isolamento social.
Visivelmente alterado, Renan chamou uma mulher de “analfabeta” e a segurou. “Põe o dedo para mim”, gritava, desafiando-a.
Foi contido por um colega delas. De avental, elas reclamaram das condições precárias de trabalho.
Rena Santos, como não poderia deixar de ser, se define como “patriota”.
PROTESTO EMBAIXADA DA CHINA pic.twitter.com/ZsH2FmQr0e
— Renan Sena (@RenanSe04203082) March 20, 2020