O candidato da Frente de Todos, Alberto Fernández, foi eleito presidente da Argentina neste domingo (27) derrotando o atual titular e candidato do Fundo Monetário Internacional (FMI) à reeleição, Mauricio Macri, por 48,1%(12.471.844 votos) a 40,4% (10.469.823 votos)
Na Argentina, para vencer a eleição é necessário obter 45% dos votos ou 40%, com pelo menos dez pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado.
Alberto Fernández tem como companheira de chapa Cristina Kirchner, senadora, ex-presidente (2007-2015) e viúva do também ex-presidente Néstor Kirchner, falecido em 2010.
A vitoria do candidato peronista já era esperada e foi confirmada nas urnas. O atual presidente, Rogério Macri, foi repudiado nas urnas devido seu governo, alinhado com o neoliberalismo, gerar a uma crise econômica catastrófica que levou milhões de argentinos a pobreza e desemprego.
Macri submisso aos interesses da banca internacional, após a assinatura de acordo de US$ 57 bilhões assinado no ano passado com o FMI, impôs uma série de medidas impopulares que aumentaram em mais de 1.000% (mil por cento!) as tarifas de água e energia. O resultado é visível pelas ruas da capital, Buenos Aires, com a multiplicação da pobreza, o agravamento da miserabilidade e da delinquência.