A ação ousada de grupos terroristas apoiado pela Colômbia e EUA e com participação direta de mercenários americanos fracassou. A ação contou ainda com a participação de Juan Guaidó através de um contrato de US $ 212 milhões com empresa de segurança privada americana. Até momento, 13 terroristas foram capturados como parte da Operação Primero Negro das Fanb e Faes.
No último domingo, 3 de maio, o Ministro do Interior, Justiça e Paz, Néstor Reverol, informou que a Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb), juntamente com as Forças de Ação Especial (Faes) da Polícia Nacional Bolivariana, interceptaram uma operação marítima que tinha objetivos de desestabilizar o país sul-americano.
A “Operação Gideon” teve como objetivo gerar violência e atacar membros do governo venezuelano.
#FuriaBolivariana entre los capturados se encuentra Josnars Adolfo Baduel, alias Simón, aquí sus primeras declaraciones donde de manera voluntaria se expresa. Sin dudas el imperialismo dirigiendo este ataque terrorista contra la Patria. Nosotros Venceremos! pic.twitter.com/x5P0HljLO3
— Diosdado Cabello R (@dcabellor) May 4, 2020
Ainda segundo o relato, os mercenários da “Operação Gideón” entraram na zona costeira de Macuto, no estado de La Guaira, visando gerar desestabilização, violência e atacar membros do governo venezuelano.
Durante a operação, as autoridades venezuelanas apreenderam 10 rifles, uma pistola Glock de 9 mm e duas metralhadoras Afag que faziam parte do parque de armas do Palácio Legislativo Federal roubadas em abril.
Dois mercenários foram presos e nove outros foram mortos, incluindo o ex-capitão Robert Colina, conhecido como “Pantera”.
O presidente da Assembléia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, Diosdado Cabello, comunicou a prisão do líder da operação armada contra a Venezuela, Antonio Sequea, que também teria participado da frustrada tentativa de golpe de Estado em 30 de abril de 2019.
À frente do grupo armado estava Colina Ibarra, além do desertor Javier Nieto Quintero e o diretor executivo da Silvercorp USA, Jordan Goudreau, ex-soldado dos EUA.
Este último assinou um contrato com Juan Guaidó por US $ 212 milhões, e por meio de um vídeo postado nas redes sociais apareceu agradecendo por “apoiar nossa causa”.
Porém, enganado estava, quem pensava que os mercenários treinados na Colômbia havia desistido, pois no dia seguinte (04/05) os moradores da zona costeira de Chuao, no estado de Aragua, neutralizaram uma nova incursão marítima pela Operação Gedeon.
Os moradores da cidade costeira detiveram oito mercenários e os entregaram ao Fanb.
Entre os primeiros detidos estão dois cidadãos americanos, membros da equipe de segurança de Donald Trump identificados como Luke Alexander Denman e Airan Berry.
Como parte dos exercícios militares Escudo Bolivariano, as forças militares venezuelanas continuam mobilizadas em todo território nacional. E nesta terça-feira (05/05), o ministro da Defesa informou que uma outra quadrilha criminosa com a presença de cidadãos colombianos no estado de Zulia, no oeste do país, foi desmantelada.
#EscudoBolivarianoAntiimperialista con Negro Primero como primera lanza, continúa con su despliegue territorial, desmantelando hoy en el Zulia una banda criminal con presencia de ciudadanos colombianos. ¡No pasarán! pic.twitter.com/Gc6b5VcEdk
— Vladimir Padrino L. (@vladimirpadrino) May 5, 2020
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que durante a operação fracassada em 3 de maio foram apreendidas armas de guerra, uniformes militares dos EUA. e Colômbia, equipes táticas e de comunicação, entre outras.
A incursão frustrada foi uma ação mercenária com a presença de agentes da Administração para Controle de Drogas (DEA) e narcotraficantes, vinculados a setores da oposição venezuelana, com a intenção de derrubar o presidente Nicolás Maduro, tudo isso com o apoio dos governos da Colômbia e dos Estados Unidos.
Fonte: Telesur