Manifestantes em Bagdá invadiram a Embaixada dos EUA. Eles protestaram contra ataques aéreos americanos contra milícias xiitas, que mataram vários membros do Hezbollah Kataib. Irritados com as ações americanas, os manifestantes quebraram as câmeras de vigilância e jogaram pedras e garrafas na embaixada.
Os confrontos com a polícia continuam.
Segundo relatos recentes, os manifestantes ainda conseguiram invadir o prédio da embaixada na Zona Verde, mas as forças de segurança os forçaram a sair usando gás lacrimogêneo contra eles. Diplomatas deixaram Bagdá.
Como resultado de cinco ataques aéreos nos EUA nas bases do Helbollah, pelo menos 25 pessoas morreram nas fronteiras com a Síria, mais de 50 ficaram feridas. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, deu desculpas pelo ataque como “ações defensivas” para “proteger os cidadãos americanos”.
Vale ressaltar que não apenas o Irã, mas também o Iraque condenaram os ataques dos EUA, considerando-os “perigosos” e “inaceitáveis”. No entanto, os ataques aéreos dos americanos são explicados por uma tentativa a todo custo de desacreditar e enfraquecer a influência iraniana, além de minar os laços do Irã com o Iraque.
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