Antes mesmo de tomar posse o Bisonho já arrumou controvérsias com a China, que respondeu através do editorial do jornal China Daily, que o Brasil sofreria sérias consequências econômicas caso leve sua retórica anti-chinesa adiante.
A China fez um duro alerta ao presidente eleito Jair Bisonho e apontou que, se a opção do Brasil for por seguir a linha de Donald Trump e romper acordos com Pequim, quem sofrerá será a economia brasileira. No China Daily, o texto não deixa dúvidas da irritação que Bisonho já criou em Pequim.
Agora o Bisonho colocará o país em um novo problema diplomático caso cumpra sua promessa de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusálem em Israel. Isso causará danos irreparáveis nas relações com os países árabes . Ocorre que os países árabes são grandes importadores de alimentos do Brasil, principalmente carne e também armas. O temor é a perda de bilhões em exportações para países árabes, uma decisão que fere os princípios da política externa brasileira e é repudiada pela comunidade internacional.
“O Itamaraty está preocupado com o impacto econômico para o Brasil de duas promessas de Jair Bisonho na política externa: a de fechar a embaixada da Palestina em Brasília e a de transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém. O Brasil tem relações comerciais muito mais significativas com países árabes do que com Israel — a começar pelo agronegócio”.
O Brasil tem um superávit comercial de US$ 7,7 bilhões com os países árabes, fruto da diplomacia Sul-Sul desenvolvida pelo ex-presidente Lula.