Enquanto os EUA e a Europa estão concentrando na vacinação de suas próprias populações, a China e a Rússia estão dando um exemplo de solidariedade, enviando milhões de doses da vacina COVID-19 para países ao redor do mundo.
O duplo sucesso da China em controlar seu surto doméstico e produzir várias vacinas viáveis permitiu que ela se concentrasse no fornecimento de doses no exterior – um esforço que pode ajudar a salvar vidas em vários países em todos os continentes.
As vacinas da China e da Rússia são as primeiras a chegar aos países pobres que provavelmente não terão amplo acesso às vacinas devido aos altos custos e logística para armazenagem das vacinas a temperatura extremamente baixa.
A China forneceu vacinas para 20 países, incluindo toda a América do Sul e África, e tem planos de enviar doses para pelo menos mais 40, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês.
Já a Rússia que possui três vacinas registradas que fazem parte da campanha de vacinação em massa de sua população, tem mais de duas dezenas de países que autorizaram o uso da vacina Sputnik V. Dez países da América Latina e do Sul já receberam ou receberão embarques, assim como a Sérvia, Eslováquia, Hungria e várias outras nações.
Na semana passada, a China aprovou mais duas vacinas, elevando o número total de vacinas de fabricação chinesa para quatro. Uma das vacinas recém-aprovadas requer apenas uma única injeção.
Cerca de 40 milhões de doses foram administradas internamente até 9 de fevereiro, e segundo um importante especialista chinês Zhong Nanshan, disse que as autoridades pretendem vacinar 40% da população até junho.