Uma placa feita de argila com cerca de 3100 – 3000 AC, encontrada nas escavações de Uruk, a antiga cidade da Suméria e depois da Babilônia, localizada a leste do atual leito do rio Eufrates, representava uma cabeça humana bebendo em uma tigela, que significa “dieta”, e uma vasilha cônica, que significa “cerveja”. Sem dúvida, existem várias razões pelas quais a cerveja era tão popular na Mesopotâmia. O primeiro deles – a bebida era mais segura e saborosa do que a água.
Cerveja para trabalhadores, vinho para ricos
Os trabalhadores sumérios não foram os únicos que receberam pagamento em forma de cerveja. A cerveja também foi fundamental para a antiga sociedade egípcia. Foi a bebida principal dos antigos trabalhadores e artesãos egípcios, o vinho era para pessoas ricas.
No antigo Egito, os trabalhadores freqüentemente recebiam salários em forma de cerveja e outros suprimentos, enquanto os trabalhadores das aldeias que viviam em Giza recebiam cerveja três vezes ao dia como parte de sua dieta. As pessoas podiam contar com quatro a cinco litros de cerveja todos os dias.
O recebimento de salários na forma de álcool ocorreu repetidamente na história, e ainda hoje, algumas empresas modernas ainda adotam essa forma de pagamento de salário.
Cerveja como remédio e pagamento pelo trabalho
Os antigos egípcios também valorizavam a cerveja e usavam-na não apenas para embebedar-se, mas também como remédio e pagamento. A cerveja era de grande importância na antiga sociedade egípcia, e sua existência deu às mulheres a oportunidade de ganhar dinheiro extra. Arqueólogos que trabalham no Egito descobriram que o pagamento através da cerveja era uma prática muito comum em diferentes partes do país.