O neoliberal Macri afunda a Argentina na inflação e na pobreza

Os alimentos mais caros, no último mês, são: água sem gás, iogurte, erva-mate, açúcar, doce de leite, queijo da Sardenha e manteiga. No ano passado, o aumento de preço foi de 57,3%; em alimentos e bebidas, os preços acumulam um aumento anual de 65%.

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Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatística e Censos da República Argentina (Indec) divulgou o índice de inflação para o mês de maio. No ano passado, 57,3%, uma inflação ano a ano que não havia sido registrada desde 1991.

A inflação de 3,1% em maio, em relação a abril, implica em queda em relação aos meses anteriores. Segundo o site Página 12, a queda ainda é bem acima do valor mensal que havia antes da desvalorização do ano passado e até mesmo da situação que a atual administração herdou no final de 2015.

No ano passado, o aumento de preço foi de 57,3%; em alimentos e bebidas, os preços acumulam um aumento anual de 65%. Na Argentina, a inflação esperada para o primeiro semestre é bastante semelhante à que o governo nacional projetou para 2019.

Antes das eleições presidenciais, o governo de Mauricio Macri apostou que a inflação seria controlada. Para isso, ele levou em conta a livre intervenção do Banco Central para controlar o dólar.

Em maio, alimentos e bebidas aumentaram 2,4%. Em cinco meses, os produtos básicos da alimentação somam 21,6%. Olhando para os números do ano passado, pode-se dizer que o aumento chegou a 64,9%.

Os alimentos mais caros durante o mês passado são: água sem gás (30,6%), iogurte (13,2), erva-mate (7,8), açúcar (6,8), doce leite (6,7), queijo da Sardenha (6,5) e banha (6,4). Enquanto o frango fresco, o filé de pescada, a alface e o tomate experimentaram uma queda no preço.

O governo da Macri espera manter a desaceleração de preço registrada desde abril, e busca que o número final não exceda 3% por cento. Apesar disso, os consultores estimam 3,4 por cento.

 

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