O afastamento do delegado Giniton Lages, do caso Marielle, é um sinal de que os milicianos infiltrados no governo Witzel estão se movimentando – e rápido – para tentar desvincular os assassinos da família Bolsonaro.
Ao mesmo tempo, tenta-se consolidar a tese ridícula de que dois assassinos de aluguel, um deles flagrado com 117 fuzis, teriam matado Marielle e Anderson por ódio ideológico.
Essas antas, como 100% dos bolsomínions, entendem, sim, de ódio, mas são completamente analfabetos sobre ideologia. Como Bozo, repetem chavões de apostilas da Guerra Fria sem nenhuma relação com a realidade. É gado alimentado com ração de veneno.
Vem aí um novo delegado, dessa vez, adestrado para falar só o que interessa aos Bolsonaro e a Witzel, o cara de pau que está capitalizando para si uma investigação sobre a qual não teve nenhuma participação. E, pior, jogando com a covardia da triste imprensa carioca, que não teve coragem de lembrar a participação dele no ato fascista que destruiu a placa de Marielle.
Leandro Fortes, Jornalista e integrante da Rede de Jornalistas pela Democracia
Fonte: Contexto Livre