Sputnik – A revista britânica The Economist anunciou sua escolha para o “País do Ano” de 2023, marcando três nações que se destacaram por retornarem à moderação após período turbulento. Os escolhidos foram Grécia, Polônia e Brasil, elogiados por abandonarem o “lado selvagem” de suas trajetórias recentes.
No caso do Brasil, a publicação enfatiza a transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), definido como centro-esquerda, que assumiu o cargo após quatro anos de “populismo controverso” sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A revista descreve o governo anterior como marcado por teorias conspiratórias, apoio a práticas ambientais prejudiciais e recusa em aceitar a derrota eleitoral, culminando nos eventos de 8 de janeiro deste ano.
A The Economist destaca que, sob a liderança de Lula, o Brasil rapidamente restaurou a normalidade e implementou medidas que reduziram o desmatamento na Amazônia em quase 50%.
Bastião do liberalismo britânico, a revista The Economist reconhece que Lula restabelece a normalidade democrática e acusa Bolsonaro de “populismo mentiroso”, um eufemismo – tipicamente liberal – à sanha destrutiva da dupla BolsoGuedes.
Faltou mencionar … 👇 pic.twitter.com/5s4nbeiLv5
— André Roncaglia (@andreroncaglia) December 23, 2023
Apesar dos feitos brasileiros, a Grécia foi a escolhida como o “País do Ano”. A revista lembra que há uma década, os gregos enfrentavam situação econômica desastrosa, mas o atual governo de centro-direita foi reeleito em junho, demonstrando a possibilidade de implementar reformas econômicas duras mesmo em tempos de crise.