A rachadura na campanha de Trump que concorre a reeleição presidencial é praticamente irreversível. Importantes membros do seu próprio partido, Republicano, afirmam que não vão votar no atual presidente
A ex-candidata presidencial republicana Carly Fiorina disse ao The Atlantic na quinta-feira (25) que votará em Joe Biden, adversário do presidente Trump nas eleições presidenciais de 2020, e afirma que acredita que os EUA precisam de “liderança real que possa unificar o país”.
E ainda disse que Biden é “uma pessoa de humildade, empatia e caráter”.
Fiorina se junta a outros republicanos proeminentes que disseram publicamente que não votarão na reeleição de Trump em novembro ou apoiarão Biden.
Além de Fiorina, o Senador Mitt Romney (Utah), e candidato presidencial em 2012 pelo partido disse em fevereiro que não apoiaria Trump logo depois de votar pela condenação do presidente no seu julgamento de impeachment.
O ex-consultor de segurança nacional de Trump, John Bolton, disse que não votará em Biden ou Trump e espera que a história se lembre de Trump “como presidente de mandato único”.
O ex-secretário de Estado de George W. Bush e general aposentado de quatro estrelas, Colin Powell, disse que apoiará Biden porque acredita que Trump “se afastou” da Constituição.
O ex-presidente George W. Bush decidiu não apoiar a reeleição de Trump, embora não tenha feito declarações públicas para esse fim.
Quem deve estar sofrendo mais que o próprio Trump, por essa defecção em massa dos membros do partido Republicano, é Jair Bolsonaro, que em breve ficará órfão sem seu ídolo.