Infecção por coronavírus foi detectada nas instalações do Pentágono em 41 dos 50 estados americanos
A pandemia de coronavírus COViD-19 continua a causar baixas nas forças armadas dos EUA. Mensagens sobre novos casos na semana passada vieram dos navios da Marinha dos EUA. No entanto, nas forças terrestres a situação não é a melhor. Segundo a Newsweek, em menos de uma semana, o número de militares americanos doentes quase dobrou. Os pacientes foram detectados em 41 dos 50 estados dos EUA.
A situação a bordo do porta-aviões Theodore Roosevelt acabou sendo um verdadeiro escândalo nas forças armadas americanas.
Segundo a mídia americana, a situação com a epidemia é ainda mais difícil no exército americano. Segundo a Newsweek, o número de casos entre os militares dos EUA já atingiu 3.000. A infecção foi detectada em 150 bases do exército em 41 estados.
Em nove estados, o número de casos entre militares excedeu cem pessoas. Entre os pontos mais perigosos estão os centros de treinamento em San Antonio e San Diego, onde estão treinando novos recrutas para o exército americano.
Segundo a publicação, a epidemia em bases militares, nos EUA e fora do país, já afetou a prontidão de combate das tropas. As forças armadas restringiram os programas de recrutamento e treinamento básico para militares.
O jornal também observa que a escala real da epidemia nas fileiras das forças armadas é guardada por “métodos draconianos”, que são oficialmente justificados pela necessidade de manter a segurança operacional. Essa política de privacidade já foi severamente criticada por cidadãos americanos que moram perto de instalações militares e por parlamentares.
Como a publicação resume, está se tornando cada vez mais difícil estabelecer o número exato de casos a cada dia que passa, uma vez que Washington está bloqueando cuidadosamente os métodos de obtenção de informações. No entanto, a situação já causou mal estar entre os militares dos EUA, que estão descontentes por poderem ser enviados para servir nas áreas afetadas pela epidemia.
A situação com o coronavírus pode afetar o recrutamento das forças armadas.