Opinião – O ministro Edson Fachin recusou o pedido extremamente estúpido e absurdo para dizer no mínimo, da prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff e de alguns senadores. O fato é que a sua recusa, não se trata se é por questão de consciência ou por questão jurídica, porque diversas vezes, em que teve a oportunidade de fazer a correição nos rumos da Lava Jato ele optou em utilizar de ardis para agradar a patuleia cheia de ódio, que hoje forma a maioria dos apoiadores de Bolsonaro.
Nas mensagens vazadas publicadas pelo The Intercept, o próprio Dallagnol comemorava “O Fachin é nosso”. Ou seja, tudo aquilo que servia para perseguição das esquerdas e mais particularmente ao PT, promovido pelos promotores neocons da Lava Jato, contava com a sua anuência.
O ministro Fachin é um sujeito que foi sendo acuado e apequenando pelas circunstâncias políticas, que ele e o próprio STF acovardado ajudaram a criar. Alguns ministros do STF não quiseram enxergar e acreditaram que só a perseguição ao PT, a derrubada ilegal da ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão de Lula, pudessem satisfazer o apetite da tigrada que foi libertada da jaula. Mas, como experimentaram “sangue” agora sempre querem mais!
Só que agora a opinião pública internacional, atenta aos desmandos da Lava Jato e os rumos político que o Brasil atravessa, não ia engolir passivamente mais este tipo de atentado à democracia. E Fachin, covarde, porém astuto, percebeu que este tipo perseguição ia ser politicamente muito onerosa e desastrosa à sua imagem.